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NOVA ZELÂNDIA - Rotorua

  • Chico
  • 30 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

Museu de Rotorua



A cidade naturalmente mais mal cheirosa do mundo.


Por que mais mal cheirosa?

Porque sim, ela fede pra caramba.


Por que naturalmente?

Porque o odor da cidade é proveniente de rachaduras na terra por onde sai grandes quantidades de sulfato de hidrogênio, e em altas temperaturas, gerando um cheiro extremamente similar ao de OVO PODRE.


Agora vamos partir do começo...


Rotorua, (que em Máori significa “segundo lago”) é uma cidade que fica no coração da ilha norte da Nova Zelândia, de aproximadamente 57.000 habitantes. Está situada sobre uma região onde existe um sistema de córregos subterrâneos aquecidos pelo magma de erupções vulcânicas (a última foi em 1886). A água de até 300°C absorve os minerais das rochas por onde passa, levando-os para a superfície em forma de vapor (e cheiro de ovo podre...), onde são absorvidos pela terra.

Desconsiderando o odor, é uma cidade extremamente agradável, como a Nova Zelândia em geral, com clima ameno (e olha que estávamos no final do verão) estradas largas, população pacata, grandes parques, spas com piscinas térmicas banhos de lama (não, nós não fomos), e mais um monte de coisa bacana para se fazer (sim, nós fizemos).

Uma pequena parte de como são as ruas e o ambiente na cidade


Se você quiser conhecer a história da região basta dar uma caminhada (ou pedalada, as ciclovias também são fartas na Nova Zelândia) ao redor do Lago Rotorua, você verá inúmeros exemplos dos já mencionados rastros de atividade vulcânica, além de fedor (muito fedor...).

As fumarolas. (e advinhem...)



Nesse passeio, por exemplo, descobrimos que um médico (lunático) tentou desenvolver a “cura para o alcoolismo” através dos banhos termais de uma das fontes, porém o que era para ser uma solução acabou tornando-se um grave problema pois além de não curar os pacientes a exposição em excesso à alta concentração de gases da piscina acabou por deixar muitos banhistas inconscientes e levando a óbito alguns deles, após estes “incidentes” o lugar foi demolido.



Uma das placas contando sobre a "cura para o alcoolismo" e o local onde ficavam as piscinas


Partindo de Rotorua é possível ir para muitas outras atrações da Nova Zelândia, como a vila Máori, onde é recriado muito fielmente o estilo de vida dos nativos da região (inclusive com aquela dança maneira que todo mundo conhece), para quem gosta de esportes radicais é possível fazer skydiving e rafting, e também é possível visitar as inúmeras cavernas e elementos geográficos da região.

Nesse embalo fomos conhecer WAI-O-TAPU.

Não, não é sujeira, cada cor na água é resultante de um mineral do ambiente (Paleta do artista).


WAI-O-TAPU, segundo o tripadvisor um dos 20 lugares mais surreais do mundo, representa da melhor forma tudo o que já aconteceu na região em termos de atividade vulcânica. Lá é possível encontrar todos os resquícios de atividades vulcânicas juntos e de forma muito bonita, gêisers, fumarolas, piscinas com águas termais e poços de lama.

Gêiser Lady Knox


Porém o que deixa tudo ainda mais incrível é o fato de que a região é rica em elementos minerais criando um espetáculo de cores, que nós nuca havíamos presenciado e que não sabemos se durante a viagem veremos algo semelhante.

Porém cuidado (ixxx) a julgar pelos nomes das localizações do parque, o “pé preto” tem propriedades ali por perto, alguns dos nomes são: Devil’s Home, Devil’s Ink Pot e Inferno Crater.


Banheira do Diabo #nofilter ;p

Exemplo de como os minerais interferem na paisagem

Lago Ngakoro (cor verde Lourdes... :])

Piscina Champanhe, tem esse nome por causa das bolinhas de dióxido de carbono.




E (infelizmente) desta vez a cidade era tão tranquila e pacata que não há muita bobagem para escrever a respeito.


 
 
 

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